O apelido de Cabeça Chata dado ao cearense não advém de uma tradição indígena, nascida de costumes bárbaros, como pretendem alguns historiadores.
Gustavo Barroso relata este como um fato histórico; na época da independência do Brasil, sob o comando de Pereira Filgueiras e Tristão Gonçalves, a milícia cearense marchou para o Piauí e o Maranhão para combater a tropa de linha do famigerado major português Cunha Fidié, que dominava o interior destas províncias.
Os soldados cearenses venceram os soldados lusos em Caxias e obrigaram seu chefe a se render. Os infantes portugueses usaram altas barrentinas afuniladas e pontudas (keps ou bonés) enquanto que os cearenses traziam barrentinas evasadas, de copa larga e achatada. Por isso os adversários puseram-lhes o apelido de "Cabeças-chatas"
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